Tem algo que está me incomodando muito já há algum tempo: o termo meio ambiente. Aproveitando o gancho de ter tratado do assunto com um empresário do ramo quero compartilhar a tese com os leitores deste blog.
Durante minha graduação, o Professor José Maria que contribuiu com a matéria Direito Ambiental, ao tratar do assunto abordado por mim manifestou-se dizendo que o termo seria um equívoco e redundante, pois meio e ambiente trariam o mesmo significado. Não concordei, porém respeitei a opinião dele.
Recentemente em uma palestra sobre Saúde e Meio ambiente, novamente sacrificaram o autor do termo. O médico e amigo Dr. Sato aderiu a mesma linha de pensamento do Professor José Maria, com isso minha inconformidade dobrou, então nasceu a necessidade de buscar resposta para o assunto.
Como sou teimoso e precisava justificar minha oposição à “tese do erro” fui realizar um estudo rápido sobre o tema e cientificamente nada encontrei que justificasse o erro ou acerto do termo então, como não é de se estranhar estou aqui para expressar minha tese de lógica e adequação do termo meio ambiente, qual seja:
Considerando que ambiente é tudo que nos cerca e que meio é um ponto de referência, imagino que a composição das palavras é justamente no sentido de inserir a “pessoa” ou o indivíduo na questão ambiental. Então de forma módica e por raciocínio lógico adoto a tese de que no termo meio ambiente a pessoa é o meio e ambiente é tudo que está a sua volta.
De forma concisa nós somos o meio e o universo o ambiente. Daí a necessidade da plena harmonia entre o indivíduo e o universo.
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