Sociologia...
Este trabalho será dedicado ao conhecimento
e entendimento da sociologia e seus reflexos na vida dos indivíduos, pretendemos
com isso cumprir o instinto de eterno aprendiz e simultaneamente transmissor de
conhecimentos que habita em algumas pessoas, fase em que compartilhamos com
outros o entendimento sobre esta ciência, a sociologia.
O plano é relativamente simples: primeiro passo, espaço no qual procuramos
conceituar a sociologia no prisma do dia a dia das pessoas, com uma observação
atual do cotidiano; passo seguinte, onde
aprofundamos a pesquisa dentro do nosso prisma (cotidiano atual), com o olhar
para estudos e pesquisas anteriores, assim nos permitiremos “conhecer” o já
existente; caminhada, o “fechamento” das
etapas anteriores, com o entendimento que a jornada é longa e a vida segue,
portanto a caminhada não se esgota e sempre estará sujeita às circunstâncias e
profundas transformações.
Com atenção nas características do
presente, olharemos o passamos e tentamos propor um futuro. Assim nosso
trabalho dará privilégio a uma linguagem usual, na busca de encontrar o
encantamento devido à sociologia, portanto evitaremos sempre que possível
termos técnicos e de “expertise”.
Primeiro passo
Referências aos que
desejam explorar a sociologia: Auguste Comte; Émile Durkheim; Ferdinand Tönnies; Georg Simmel; Gilberto Freyre; Karl Marx; Max Weber; Montesquieu; Vilfredo Pareto.
Em que pese o termo Sociologie tenha sido criado por Auguste Comte (em 1838), que esperava unificar todos os estudos
relativos ao homem — inclusive a história, a psicologia e a
economia —, Montesquieu também pode ser encarado como um dos fundadores da
sociologia — talvez como o último pensador clássico ou o primeiro pensador
moderno.
A sociologia é a parte das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os
processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e
instituições.
Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia,
a sociologia tem uma base teórico-metodológica voltada para o estudo dos fenômenos
sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de
interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos
objetivos da sociologia.
Guardo o entendimento que a sociologia estuda os eventos e sua
repercussão nos grupos sociais. O reflexo dos eventos na vida do coletivo deve
ser tarefa primordial à sociologia, sendo que a observação do fenômeno/evento
em sua raiz poderá permitir intervenções e orientações visando minimizar os
aspectos negativos (prevenção) ou até mesmo recompor à situação anterior,
orientando no que diz respeito às expectativas destes grupos, que
potencialmente sofreriam o resultado do evento observado. Seria assim a
sociologia uma ciência de ativismo em favor do coletivo, deixando o campo da
inércia/dormência para ATUAR EFETIVA E POSITIVAMENTE.
Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse
apenas dos estudiosos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as
relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento
religioso —, a sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de
intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, os maiores
interessados na produção e sistematização do conhecimento sociológico
atualmente são o Estado,
normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica, é
a sociedade civil organizada.
Assim como toda ciência, a
sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda
que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da sociologia
transformar as malhas da rede com a qual ela capta a realidade social cada vez
mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus
conceitos, teorias e métodos, pode constituir as pessoas um excelente
instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida
cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si
mesmas como seres inevitavelmente sociais.
A sociologia ocupa-se, ao mesmo
tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí
formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos
sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do
capitalismo ou a gênese do Estado
Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância
singulares).
Pensar na sociologia como mera observação de atos não parece adequado,
uma vez não teria o papel de ativismo sociológico, esvaziando-se em sua função
social. Se há pretensão de uma ciência útil, não se pode afastar da função
social do conhecimento, qual seja: integrar valores positivos ao seu resultado
final mediante interação. O conhecimento ou observação dos atos por si nada
significa, seria como olharmos uma pessoa a caminho do precipício e ficarmos
estáticos no campo da observação. Conclui-se que o
estudo da sociologia não só espera entender o que une os grupos sociais, mas
também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social, neste
ponto encontra-se o ativismo.
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